Dois amigos de infância se encontram já adultos, um movido pela cultura erudita e outro sem estudos, denominado João Cego. Este falava de suas curas atribuindo-as o adjetivo de “maravilhosas”, enquanto o narrador usando de um tom solene, tenta levar a conversa num nível em que seu convidado não se sentisse diminuído. Chamando-o pelo nome de batismo, logo foi avisado que seu amigo gostava do pomposo atributo de Dr. raiz, ao que usou sem receio. O interlocutor culto ouve as histórias milagrosas do médico das plantas e folhas, rebatendo-o com conselhos para abandonar tal curandeirismo, o tom é de superioridade. O desfecho acontece com a saída do cego indignado com tamanha falta de respeito pelo seu ofício, reconhecido por todos da região como o único médico do lugar.
